Esta semana a frase de um verdadeiro animal que alguns chamam político!
O Major Valentão numa verdadeira encarnação de despotismo dá-nos a frase desta semana.
Quando o jornalista da SIC pergunta ao Major se a vinda do Marques Mendes a Gondomar (O feudo) a propósito das autárquicas irá mudar algo na sua campanha ele responde:
"Esse senhor mudar? Aqui não muda nada e se mudar alguma coisa é em sua casa e serão umas mobílias!"
Que é que alguém pode dizer a isto!?
LIBERTY AND INTERVENTION "The truly revolutionary revolution is the one that occurs inside each and every one of us" [Aldous Huxley]
quarta-feira, setembro 28, 2005
domingo, setembro 18, 2005
A frase desta semana
Bem a frase desta semana é de um senhor chinês dirigente do partido comunista lá nas terras da China. A frase foi proferida no programa "Toda a verdade" da Sic Noticias de 18.9.05 quando o autor do documentário lhe perguntou sobre a exploração laboral na China a que ele responde com esta pérola do contorcionismo político:
"Para se poder acabar com a exploração no futuro é preciso explorar agora!"
Aí se o Socrates viu o programa também! Mal de nós!
"Para se poder acabar com a exploração no futuro é preciso explorar agora!"
Aí se o Socrates viu o programa também! Mal de nós!
terça-feira, setembro 13, 2005
A frase da semana passada
Estava o jornalista da Sic Noticias a entrevistar o Santana Lopes numa das suas milhares de inaugurações antes de se ir embora e pergunta-lhe "O que acha do Carmona Rodrigues no debates televisivos?". A que Santana Lopes responde ao seu melhor estilo e revelando que ainda não perdeu o jeito (sabe-se lá para quê?!) e cria a frase da semana passada que aqui vai.
"Eu acho que tenho mais experiência de debates televisivos que o Dr. Carmona!"
Palavras para quê!
"Eu acho que tenho mais experiência de debates televisivos que o Dr. Carmona!"
Palavras para quê!
terça-feira, setembro 06, 2005
(Des)Unidade Nacional
Durante a semana passada por motivos de um pequeno problema de saúde tive de me deslocar ao serviço de atendimento de urgências do Centro de Saúde de Faro. Ao lá chegar, perto das 13h, fico á espera mais de 15 minutos, sem que se veja vivalma de funcionário, para poder preencher a minha ficha para poder ser atendido por um médico. Entretanto cansado de esperar e pensar como era ridicula aquela situação em que num serviço público em pleno dia não existia alguém para me atender decidi entrar dentro do serviço para ver se alguém me podia ajudar. Após uns minutos sem ver ninguém aparece uma médica á qual pergunto se não havia alguém que me atende-se visto que já estava á espera á mais de 15 minutos. Tudo isto num tom cordial. Recebo um raspanete da médica mal acabo de falar. A justificar-se que estavam 12 pessoas á minha frente e que tinha de esperar de qualquer maneira e que a funcionária (única) do atendimento tinha ido almoçar. Eu respondi dizendo que é uma questáo de principio haver alguém para atender as pessoas que chegam, esperasse eu o tempo que fosse necessário até ser atendido pelo médico. Ela replicou se queisesse que reclama-se no livro amarelo. Coisa que fiz de imediato. Ao preencher a reclamação pergunto o nome da médica ao que ela responde de um modo arrogante e intimadatório que era "a Dr. Ana Costa, CHEFE DE SERVIÇO". Nisto ainda me deu mais gozo preencher a ficha, pois este é um caso flagrante em que o serviço é um reflexo do seu chefe. Mas a coisa não ficou por aqui e a minha companheira que fora comigo dizia á Dr. Ana Costa que a sua colega (do atendimento) não lá estava e que era do nosso direito perguntar por alguém. A médica mal houve a palavra "colega" regorjita de imediato: "Colega!? Ela não é minha colega!". Eu então digo bem alto: "Pois claro é MÈDICA é superior aos outros!" e pergunto-lhe "mas não trabalha no mesmo local que a senhora do atendimento? e não é funcionária pública? E não são ambas pagas pelo estado?". A médica vira costas e nunca mais apareceu. Entretanto aparece a senhora do atendimento e pergunta-me o que tinha acontecido. Ao que eu respondi que a sua "colega a Dr. Ana Costa" tinha sido uma bela arrogante. De imediato a senhora do atendimento responde: "A Dr. não é minha colega, ela é médica"! Como é que Portugal alguma vez se vai orientar e sair deste lamaçal em que se encontra se este tipo de distinções e preconceitos estupidos entre profissões e cargos. Um país moderno é um país de gente igual e não de uns mais iguais que outros em que uns são filhos da puta e os outros filhos da mãe. Os mais instruidos pensam que vão poder sempre abusar dos mais ignorantes. Que mentalidade mais estupida e medieval!
Conclusão desta estória, que infelizmente não é ficção: Em Portugal as elites mais instruidas, informadas e conscientes agem de um modo profundamente elitista e ignorante e os menos instruidos acreditam e deixam-se intimidar por estes argumentozinhos mesquinhos e estupidos! Portugal precisa muito mais do que mudanças económicas, políticas e jucidicais. Portugal precisa é de uma mudança socio-psicologica profunda que destrua a cultura actual de mediocridade, ignorância e estupidez que grassa por todo lado. Mas isto é para percebermos que estas mudanças só terão lugar se Portugal sair de vez da Idade Média dos feudos, que nunca deixou de existir, e realmente construirmos um pais livre e equalitário.
Conclusão desta estória, que infelizmente não é ficção: Em Portugal as elites mais instruidas, informadas e conscientes agem de um modo profundamente elitista e ignorante e os menos instruidos acreditam e deixam-se intimidar por estes argumentozinhos mesquinhos e estupidos! Portugal precisa muito mais do que mudanças económicas, políticas e jucidicais. Portugal precisa é de uma mudança socio-psicologica profunda que destrua a cultura actual de mediocridade, ignorância e estupidez que grassa por todo lado. Mas isto é para percebermos que estas mudanças só terão lugar se Portugal sair de vez da Idade Média dos feudos, que nunca deixou de existir, e realmente construirmos um pais livre e equalitário.
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